02/06/2010

Sindrome de sturge-weber

O que é a doenças raras e a Síndrome de Sturge Weber?


O que são doenças raras?



As doenças raras – também designadas como doenças órfãs – são aquelas que afectam um pequeno número de pessoas, por comparação com a população em geral. Ocorrem com pouca frequência ou raramente. Existem ainda variantes raras de doenças frequentes. Na Europa, uma doença é considerada rara quando afecta uma em duas mil pessoas.



Fonte: http://www.min-saude.pt/portal.htm



O que é a Síndrome de Sturge Weber?A Síndrome de Sturge-Weber, às vezes chamada angiomatose encefalotrigeminal, é uma doença congénita, neurológica e extremamente rara, estando também ligada a esta síndrome um problema de pele. Esta síndrome é frequentemente associada a glaucomas, manchas de coloração vinhosa, ataques apoplécticos, retardamento mental, e angioma leptomeningeal ipsilateral.



A Síndrome de Sturge-Weber é diagnosticada após o nascimento, através de ataques apoplécticos acompanhados por uma mancha na testa e na pálpebra superior de um dos lados da face. Esta marca de nascença é causada por uma superabundância de vasos capilares ao redor da filial oftálmica do nervo trigeminal, em baixo da superfície da face, podendo causar o aumento da pressão dentro do olho, podendo estar presente no nascimento ou desenvolver-se mais tarde. Esta elevada pressão dentro do olho pode causar o aumento e inchaço do globo ocular.



Em termos de sintomas neurológicos, ocorrem ataques apoplécticos que começam na infância e podem piorar com idade, e convulsões, que normalmente acontecem no lado do corpo oposto à marca de nascença. Também existe uma má formação de vasos sanguíneos do cérebro, no mesmo lado da cabeça onde se encontra a mancha.



Esta síndrome pode originar fraqueza nos músculos no lado afectado e algumas crianças poderão vir a ter atrasos no desenvolvimento e retardamento mental.



O tratamento para esta síndrome é sintomático, geralmente recorre-se ao laser para se remover a marca de nascença. Podem ser também usados medicamentos anticonvulsantes para controlar os ataques apoplécticos.



A terapia física deve ser considerada para as crianças com fraqueza de músculo, mas também a terapia educacional, que é prescrita frequentemente para os doentes com retardamento mental, mas não há nenhum tratamento completo para os atrasos no desenvolvimento e retardamento mental.



Embora seja possível a marca de nascença e atrofia no córtex cerebral estarem presentes sem sintomas, a maioria das crianças desenvolverá ataques apoplécticos convulsivos durante o primeiro ano de vida. Há uma maior probabilidade de prejuízo intelectual quando os ataques apoplécticos começarem antes dos 2 anos de idade e serão resistentes a tratamentos.



Fonte: http://doencasneurologicas.blogs.sapo.pt/6084.html

4 Comentários

Anónimo disse...

OLÁ MINHA AMIGA ESTÁ LUTANDO DESDE JANEIRO COM O BEBÊ DELA QUE HOJE TEM 11MESES, CONTRA FORTES CRISES CONVULSIVAS,SEM DIAGNÓSTICO PRECISO.iNICIOU AS CRISES COM 6 MESES DE IDADE, TENDO UMA CRISE ISOLADA E DEPOIS DE UM MÊS TORNANDO-SE CONSTANTE.A CRIANÇA POSSUI UMA MANCHA RÓSEA NA TESTA QUE OBSERVOU-SE DESDE O NASCIMENTO," ACHANDO" QUE FOSSE SINAL DE NASCENÇA.LENDO SOBRE ESSA SINDROME HÁ VÁRIAS SEMELHANÇAS,PORÉM NADA CONFIRMADO.O BEBÊ ESTÁ INTERNADO NO HOSPITAL DA USP DO RS NA UTI SEDADO DEVIDO AS FORTES CRISES.VOC~E ACONSELHA ALGO?

Nyna salgado disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nyna salgado disse...

Esta menina é a minha sobrinha. Hoje ela tem 4 anos e é portadora desta doença desde dos 6 messes de idade.

Os médicos sempre disseram que ela sofria de epilepsia até que um dia deixaram de conseguir esconder a doença da Ana.

Ela teve 2 messes e meio internada não estavam a conseguir controlar as convulsões pois estas começaram a ser constantes.
Ao ver que a Ana estava a sofrer muito, começámos a desconfiar que não podia ser epilepsia e por isso fizemos pesquisas para ver os sintomas de epilepsia e não tinha nada ver.

Algo diferente estava a acontecer com a Ana. Depois de falar com um pediatra e ele ter pegado no processo dela, viu que sempre suspeitaram que era Síndrome de Sturge-Weber.
Enganaram os pais pois sempre disseram que era epilepsia.
Há 1ano atrás é que disseram o que realmente a Ana tinha.

Ela é portadora de uma doença rara cujo o nome é Sindrome Sturge-Weber em estado avançado.

A doença evoluiu muito, foi um choque lidar com isto praticamente foi uma bomba que largaram ali.
Não saber como lidar com esta doença e ver a Ana a comportar-se como fosse 1 criança de 1 ano é algo muito complicado.

Este Site: http://sindroma-sturge-weber.skyrock.com/

Eu custumo ter mais artigos sobre ela, vou falando como ela ta aindo.

Roseane disse...

Oi boa noite nina me chamo Roseane estudo optometria em Brás cubas uma faculdade em mogi. Em pesquisa para um trabalho da faculdade encontrei sua sobrinha e gostaria de saber mais sobre a doença dela já que é tema de um ceminario nosso e de que maneira poderíamos ajudá-la nesse tratamento gostaria de levar o caso dela para o conhecimento de meus amigos e mestres de classe e saber em que poderíamos sermos útil aguardo um contato seu 989501346

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